data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 3 anos | Imprimir Imprimir
Superintendente de Cultura de Porto Seguro, Herculano Assis, fala do trabalho em Belmonte e da nova missão na Terra Mãe do Brasil.

Na tarde desta terça-feira (13/07), o Superintendente de Cultura de Porto Seguro e Ex-Secretário de Cultura e turismo de Belmonte Herculano Assis, concedeu uma entrevista ao repórter Raymundo Santos do site Foco na Net, onde ele falou da sua devoção por Nossa Senhora do Carmo, do seu trabalho realizado em Belmonte e da sua nova missão no município de Porto Seguro.

1°- Como está você na sua nova missão em Porto Seguro Bahia?

R- Vivendo diariamente surpresas inesquecíveis! A força identitária de Porto Seguro se desvenda aos poucos e ao se mostrar, traduz a verdadeira face de um povo com a mais genuína essência das brasilidades! E isso requer um olhar acima do superficial. Requer sentimento! Porto Seguro não é apenas a terra do primeiro milagre brasileiro (acontecido em arraial d’Ajuda no século 16), Porto Seguro é o próprio milagre brasileiro, de beleza, mística e força! Por isso é terra mãe!

2°- Na sua passagem pela secretária de Cultura e Turismo de Belmonte você deixou vários legados. Um deles foi o Festival do Boi duro esse festival foi ideia sua ou da equipe em geral?

R- O boi duro de Belmonte precisava ter o destaque necessário para retornar a ser uma das mais influentes manifestações culturais da costa do descobrimento! Juntamos a estratégia organizacional, com a organização pedagógica e mantivemos a identidade da manifestação cultural, da grande ópera popular que é o “boi duro” belmontense, revelando grandes artistas, atores, cantores que fizeram desse festival um marco e um orgulho! Nós sempre sonhamos em equipe e junto com o povo! Nada é meu! Tudo é do povo e para o povo! Se a ideia nasceu de mim, foi o povo quem a aprimorou!

3º- Como você classificaria seu trabalho perante a pasta quando era secretário de Belmonte?

R- Pergunte ao povo! O que o povo classificar eu aceitarei com reverência! Uma coisa eu garanto: tudo foi feito com mais absoluto amor! Pois eu aprendi a amar, amando Belmonte!

4º– Como era sua comunicação com a Igreja Católica no festejos de Nossa Senhora do Carmo? É verdade que você mesmo fez por algumas vezes a arrumação do Andor para a procissão da Padroeira da Cidade de Belmonte?

R- Na época da festa do Carmo, eu transferia a secretaria para a praça da matriz, para a igreja, pois de todas as festas do calendário cultural belmontense, essa é a mais delicada! Eu mesmo fazia os andores, a decoração e em cada flor que era colocada aos pés da imagem venerada da padroeira, era um pedido, uma oração, um agradecimento pelo dom da vida! Nesse momento não era o secretário, era o devoto, filho da mãe do Carmelo, com muita honra!

5º- Gostaria de Saber um pouquinho sobre o museu das Cadeiras?

R- A casa do desing nacional! O museu nasceu em homenagem a Zanine Caldas e hoje nos colocou em evidência nos 4 cantos do mundo! É esse espírito arrojado, inovador, com sonhos altos feito a liberdade, sob o esteio do sentimento que Belmonte precisa! Eis a prova! Mas é necessário acreditar na potencialidade local! Deixar de ter o sentimento de fim de linha! Vira o jogo, muda a ótica e perceba que é o começo da linha!

6º- Nesse tempo de pandemia qual a mensagem que você deixa para seus conterrâneos de Belmonte e também Porto Seguro. E aqueles que te admiram pelo Brasil a fora?

R- Se reinventem! Pois a vida precisa ser a todo tempo reinventada! Portanto, Ame! Ame! Profundamente!