data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 5 anos | Imprimir Imprimir
Servidores da educação de Belmonte farão duas paralisações nessa semana.
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Imagem: Arquivo Belmonte News

A educação belmontense amanheceu paralisada nessa terça-feira (o5/11) devido a um movimento da APLB que acusa a gestão do Prefeito Janival Borges de não ter conseguido apresentar uma solução definitiva para os problemas financeiros da pasta. O coordenador da APLB em Belmonte, Igor Suzart, em conversa com nossa equipe, informou que o acordo na presença do Ministério Público era que a Prefeitura de Belmonte continuaria pagando os funcionários da educação até o dia 10 e no prazo de dois meses apresentaria um cronograma de pagamento a ser analisado pela categoria e a previsão do 13º salário. “Também apresentamos à Secretaria de Educação um estudo de viabilidade do FUNDEB mostrando as irregularidades da folha de pagamento que tinham que ser sanadas para resolver o problema e até o momento não tivemos respostas da administração. Não temos uma ação concreta e estamos ouvindo falar que pagarão os efetivos até o dia 10 e por enquanto os contratados não tem situação definida. Não pode ficar assim.” – Informou o Coordenador.

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Imagens: Equipe +BN. Coordenador Igor Suzart

O coordenador ainda informou que as paralisações acontecem nessa terça e na próxima quinta-feira (07/11), onde os professores foram convocados para uma manifestação nas ruas para sensibilizar a população do que está acontecendo. Igor também revelou que a categoria espera que a Prefeitura de Belmonte comece a efetuar o pagamento até o último dia do mês e que é contra esperar até o quinto dia útil para receber os seus vencimentos. “A gestão se apoia em uma situação da CLT que não se aplica a gente. Nós somos estatutário e a Prefeitura não é uma empresa que depende de rendimento para pagar os seus funcionários no quinto dia útil. A Prefeitura recebe dinheiro durante o mês inteiro e, com uma boa administração dos recursos, tem como pagar os salários.” – Finalizou o coordenador.

Nossa equipe tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação que não se pronunciou sobre as paralisações. Também entramos em contato com a assessoria do Prefeito Janival Borges, que apenas informou que o gestor está analisando a situação para tomar as medida cabíveis orientadas pelo setor jurídico do município.