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Postado por redacao há 5 anos | 
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O município de Belmonte recebeu na ultima semana a visita do Sr. Anderson Passos, Coordenador Técnico da Secretaria Estadual de Educação, que veio à cidade para realizar um estudo apurado da situação financeira e as irregularidades da Rede Municipal de Ensino. O diagnóstico foi pedido pelo Prefeito Janival Borges e o Secretário Municipal de Educação, Rogério Bahia, ao Secretário Estadual de Educação, Geronimo Rodrigues, baseado em uma denúncia de que o Ensino Médio Municipal estava irregular desde 2013 e que diversos alunos estavam tendo problemas em comprovar a sua vida escolar.
A irregularidade foi detectada na auditoria feita, onde se provou que realmente desde 2013 os alunos do Ensino Médio de Barrolândia, Santa Maria Eterna e Boca do Córrego não tem registros da sua vida escolar no Conselho Estadual de Educação, impossibilitando a comprovação dos seus estudos junto aos órgãos responsáveis. Ao longo dos últimos 06 anos, mais de 470 estudantes foram prejudicados e se criou um prejuízo nas contas municipais em torno de R$ 10 Milhões de Reais que não foram repassados pelo Governo do Estado durante todos esses anos. “A despesa dessas unidades escolares tem o custo mensal de R$ 250.000,00 para o município que teriam quer ser repassados pelo Estado e pelo FNDE. Isso nunca aconteceu durante esses 06 anos.” – Comentou Rogério Bahia.
Entrega dos documentos necessários para a regularização do Ensino Médio
Diante do fato, o Secretário Rogério Bahia, juntamente com o Diretor Da Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães, Derisvan, e a Coordenadora do Núcleo Territorial Escolar, Dona Ozanir, fez a entrega dos documentos necessários para resolver de forma imediata a vida dos estudantes até o ano de 2018 e um parecer será emitido pelo Conselho Estadual de Educação reconhecendo o Ensino Médio da Rede Municipal de Belmonte até o dia 31 de Dezembro de 2019.
O Secretário de Educação Rogério Bahia ainda realizou uma reunião no plenário da Câmara de Vereadores de Belmonte com todos os gestores e coordenadores da Rede Pública Municipal de Educação para passar as informações referentes a ilegalidade do Ensino Médio, bem como, tratar da reordenação da Rede Pública, mostrando as irregularidades apontadas pela auditoria e os passos essenciais para o restabelecimento da Saúde Financeira do FUNDEB. *“Ficamos assustados com as irregularidades apontadas em 35 cadastro de funcionários da educação. Existem casos de professores que há muitos anos não reside na cidade e usaram os seus cadastros efetivos para colocar outras pessoas no seus lugares. Existem casos até de servidores fazendo “rachadinha” e dividindo o salário com a pessoa que está em seu lugar. Todos esses problemas foram detectados e serão resolvidos pela gestão.”* – Finalizou Rogério Bahia.
