data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 7 anos | Imprimir Imprimir
Apesar dos tempos difíceis, Belmonte permanece com altos custos na folha de pagamento.
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As previsões da Secretaria do Tesouro Nacional preocupou os prefeitos de todo o Brasil e sinaliza tempos difíceis, principalmente para as cidades pequenas onde a maior fonte de renda são os salários pagos pelas gestões municipais. O órgão sinaliza que as previsões dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para os meses de outubro e novembro serão menores do que os de 2016. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) também sofrerá redução nos próximos repasses de setembro.
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Prefeito Agnelo Santos, de Santa Cruz Cabrália, reduz o seu salário, do vice e dos Secretários Municipais em 23,08%

Algumas cidades, prevendo os dias difíceis, já começaram a tomar medidas para segurar os gastos. Podemos citar o exemplo do Prefeito Agnelo Santos, de Santa Cruz Cabrália, que assinou um decreto reduzindo o seu próprio salário, dos seus secretários e do Vice-prefeito em 23,08%. O mesmo afirmou que o decreto faz parte de um pacote de medidas a serem tomadas para estabilizar as contas da Prefeitura porque a arrecadação do município não está atendendo as expectativas e não tem previsão de melhoras na situação financeira.
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O Prefeito Janival Borges, de Belmonte, também reclama da arrecadação pequena do município, mas, até o momento, segue na direção contrária elevando os gastos do seu governo. A começar pelo salário do seu secretariado que passou de R$ 4.000,00 para R$ 7.400,00. O salário do gestor também sofreu um aumento considerável e a cidade, que pagava à ex-prefeita Alice Britto R$ 13.000,00 passou a pagar ao Prefeito Janival Borges R$ 17.000,00 mensais. Com os generosos aumentos, os gastos com os salários de Prefeito e Secretários Municipais de Belmonte passaram de R$ 47.500,00 mensais em 2016 para os atuais R$ 97.413,33.
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A Prefeitura de Belmonte ainda sofre com os gastos da folha geral de pagamento de funcionários, que passaram de R$ 2.493.383,46  em 2016 para os atuais R$ 3.013.531,06. O valor está acima do teto permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e vai se agravar ainda mais, já que, os últimos valores apresentados no site do Tribunal de Contas ainda são do mês de julho quando ainda não tinha sido aprovado o aumento dos professores e dos demais servidores públicos.
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As notícias dos bastidores constam que não está nos planos do Prefeito de Belmonte reduzir o seu salário e nem do seu secretariado. Notícias dos bastidores constam que o gestor está tendo resistência em reduzir os gastos da folha de pagamento e de vários contratos de prestação de serviço e fornecimento da Prefeitura Municipal de Belmonte por causa de acordos firmados na política. Diante do cenário atual, opositores do atual governo apostam que a situação das finanças belmontenses pode ficar insustentável com um grande risco da gestão do Prefeito Janival Borges começar a atrasar salários como aconteceu na gestão passada.