data Categoria: Colunas |  data Postado por Fabio Pegos há 14 anos | Imprimir Imprimir
A memória de Belmonte preservada!

Entre os dias 30/07- 03/08 Belmonte teve a satisfação e o grande prazer de receber mais uma vez a equipe de pesquisadoras da Fundação Osvaldo Cruz do Rio de Janeiro, que dão suporte a pesquisa DECIT/Hanseníase, financiado pelo CNPQ/Ministério da Saúde e com o apoio irrestrito da Secretaria Municipal de Saúde de Belmonte. Na ocasião as pesquisadoras fizeram um grande levantamento histórico de nossa cidade, sendo parte do projeto de pesquisa. Foram entrevistados personagens importantes que contribuiram consideravelmente para o engrandecimento da história de Belmonte. Dr. Luis Carlos Brum, cardiologista renomado, morador em Belmonte há mais de 30 anos; o Sr. Elias José Elias, Moacir Carneiro e o Sr. Herculano que são verdadeiros guardiães da história de Belmonte, auxiliaram em muito com suas valiosas informações sobre nossa cidade e como seu deu a chegada da hanseníase em Belmonte. Os relatos farão parte do memorial Histórico da Casa de Osvaldo Cruz, que contém um grande acervo de entrevistas que conta a história das doenças no Brasil.

O Projeto DECIT/Hanseníase tem como intuito principal realizar pesquisas na área de biologia molecular, atender os clientes e comunicantes da série histórica da doença nos últimos 10 anos, com enfoque principal em Barrolândia, como povoado de maior prevalência e incidência da patologia. A pesquisa visa também desencadear novos projetos na área de saúde voltadas para a pesquisa em hanseníase, sendo ofertado com material de pesquisa futuros trabalhos de mestrados e doutorados para instituições de ensino superior dos municípios vizinhos, além de levantar um grande trabalho de pesquisa história- geográfica de Belmonte.

O município já dispõe de material doado pela FIOCRUZ que tem sido aplicado pelo Departamento de Epidemiologia no enfrentamento da afecção que tem apresentado o maior percentual de redução da história da doença em nosso município, graças as ações impetradas pela Secretaria Municipal de Saúde.

As Dras. Maria Leide, dermatologista e ex-coordenadora nacional do programa de hanseníase; Laurinda, historiadora da Fundação Osvaldo Cruz e Dra. Ximena, dermatologista, avaliaram como positivo o andamento do pesquisa, que terá seus dados preliminares já expostos no final do 2º semestre desse ano no Congresso Nacional de Hanseníase em Belo Horizonte.