data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 9 anos | Imprimir Imprimir
Duplo Homicidio aumenta as estatísticas violentas e assusta a população de Coroa Vermelha.

A violência marcou o começo da noite dessa sexta-feira (22/05) em Coroa Vermelha. Estamos falando do duplo homicídio que vitimou o indivíduo identificado pelo nome de Valdines Batista dos Santos, vulgo Ninho, de 20 anos e outro indivíduo que foi identificado no local pelo nome de Mauricio. Os dois, segundo as primeiras informações, seriam irmãos. O fato aconteceu por volta das 19:00Hrs quando os policiais de Santa Cruz Cabrália receberam a informação via 190 que estava acontecendo um tiroteio nas imediações do Cruzeiro localizado no Bairro de Coroa Vermelha.

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Os policiais chegaram ao local e percorreram todas as imediações e, no meio da operação, foram alertados por populares que haviam dois corpos jogados em uma residência abandonada. Chegando à residência indicada os policiais se depararam com os corpos dos indivíduos acima identificados com vários tiros na região da cabeça. Também foram encontradas no local diversas cápsulas calibre .38 espalhadas pelo chão. Os policiais então receberam a informação de que o autor do homicídio teria sido o indivíduo conhecido como Sinvaldo “Tauan” Nunes Alves. Sinvaldo é um velho conhecido da policia e é acusado de assalto a mão armada, roubos, furtos, tráfico de drogas e estupros. O mesmo já tinha sido preso por cometer diversos delitos, mas a justiça resolveu libera-lo para responder em liberdade. Sua área de ação é no bairro de Coroa Vermelha onde o mesmo é temido pela população. As informações apuradas é que Sinvaldo executou os dois porque os mesmos estariam disputando a venda de drogas naquela região. Os policiais que estavam na ação acreditam que Sinvaldo deve ter atraído os dois rapazes para uma emboscada e que não deve ter agido sozinho.

Sinvaldo “Tauan” Nunes Alves, acusado de ser o autor do duplo homicídio e escapou do cerco policial.

Sinvaldo “Tauan” Nunes Alves, acusado de ser o autor do duplo homicídio e escapou do cerco policial.

Momentos depois mais uma denúncia feita pelo 190 revelou aonde Sinvaldo estava escondido, que o mesmo estava armado e ferido por uma facada na perna desferida por uma das vítimas citadas acima. A guarnição se deslocou, localizou a residência e fez o cerco. Sinvaldo percebeu a movimentação e conseguiu fugir pelos fundos e pulando os muros das casas vizinhas. Os policiais cercaram as imediações e procuraram durante várias horas, mas não conseguiram sucesso. Sinvaldo ainda desferiu tiros contra a guarnição que revidou a injusta agressão, mas não conseguiu atingi-lo.

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Hamilton Brito Alves, de 20 anos, acusado de dar cobertura a Sinvaldo, foi conduzido para a Delegacia de Cabrália.

Na residência onde o mesmo estava escondido os policiais encontraram um indivíduo identificado pelo nome de Hamilton Brito Alves, de 20 anos. Ele informou que Sinvaldo tinha invadido a casa dele, mas os policiais desconfiaram da situação por encontrarem espalhados pela casa luvas cirúrgicas e materiais para curativos. Na parte dos fundos da residência ainda se encontrou vestígios de que Sinvaldo teria lavado o ferimento. A guarnição ainda recebeu informações pelo 190 de que Sinvaldo costumava a ficar nessa casa quando fugia dos cercos policiais. Hamilton foi conduzido para a delegacia, apesar de alguns populares se revoltarem e dizerem que ele era trabalhador. “O que dificulta a nossa ação é essa proteção que os moradores dão para esses bandidos por eles serem índios. Infelizmente eles não conseguem compreender que a criminalidade só aumenta porque a população acoberta essas pessoas. Quantas pessoas vão precisar morrer, serem roubadas ou estupradas para que a população entenda que não pode aceitar a permanência desses indivíduos nas ruas.” – Comentou um policial envolvido na operação.

As forças policiais continuam tentando capturar Sinvaldo e pedem à população que denunciem através do 190. As pessoas não precisam se identificar no momento da ligação e, do contrário que todos pensam, não existem nas centrais da Policia Militar aparelhos que possam registrar os números que estão fazendo as denúncias.