data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 3 anos | Imprimir Imprimir
Jânio Natal admite o perigo da COVID, mas se preocupa com o desemprego causado pelo Toque de Recolher.

O Prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal, desabafou em uma entrevista ao site Bahia.ba e revelou que o Governo do Estado não tem lhe dado a devida atenção na crise gerada pela pandemia em Porto Seguro. Segundo o gestor, até o momento, não foi procurado para conversar, nem pelo Governador Rui Costa e nem pelas autoridades estaduais da saúde. “A crise da Covid é preocupante, é uma realidade indiscutível. Mas nesse contexto, Porto Seguro é diferente. 95% da população vivem do comércio alimentado pelo turismo. Temos que discutir uma saída. Aqui, o povo não tem para onde correr. Ou arrisca pegar Covid ou morre de fome.” – Colocou o Prefeito de Porto Seguro.

Jânio Natal ressaltou, durante a entrevista, que Porto Seguro é o segundo maior destino turístico da Bahia, só superado por Salvador, e conta atualmente com 60 mil leitos na rede hoteleira. Em tempos normais, a média de ocupação é de 80% a 90%. Em 2020 foi 45%, um pouco melhor só no fim de ano, nos povoados de Trancoso e Arraial d’Ajuda, porque na sede foi mal.

Na UTI

Ainda entrevista ao site Bahia.ba, o prefeito comentou que não quer se contrapor às medidas baixadas pelo Governo do Estado, mas ressaltou que, Porto Seguro tem um perfil econômico especial que exige uma atenção específica. “Nunca me chamaram para dizer nada, nem que eu estou errado, se assim eles entenderem. Porto Seguro dispõe hoje de 12 leitos de UTI para Covid, que esses dias tiveram níveis de ocupação entre 80% e 100%, só que, a maioria dos pacientes é gente da região que são atendidas no município. Tudo isso precisa ser analisado porque Porto Seguro tem vida noturna e o “Toque de Recolher” aumenta o baque econômico da cidade.” – Finalizou Jânio Natal.